Está em cartaz desde o dia 13 de junho, na Sala Carlos Miranda da Funarte São Paulo, a Mostra de Teatro Juvenil da Cia Arthur Arnaldo. O primeiro espetáculo encenado é DNA, que apresenta um grupo de adolescentes que cometem um grave erro e acabam se complicando cada vez que tentam solucionar a enrascada.
A peça DNA traz pela primeira vez aos palcos paulistas a dramaturgia de Dennis Kelly, um dos mais festejados jovens autores britânicos, sob direção de Tuna Serzedello com tradução de Soledad Yunge. O texto foi escrito, em 2007, para o National Theatre e recebeu críticas favoráveis dos principais jornais de Londres.
As outras montagens da Cia. Arthur-Arnaldo que estão na mostra são: Cidadania (27 e 28 de junho e 4 de julho); Bate Papo (5 de julho) e DNA, que volta à programação (de 11 a 26 e julho).
A Funarte São Paulo fica na Alameda Nothmann, 1.058, Campos Elíseos/SP - Tel: (11) 3662-5177.
O espetáculo estreia no Teatro Augusta, em São Paulo, no dia 04 de julho e reúne os atores Walter Portela e Lílian Blanc. A direção é de Flávio Faustinoni e o texto de Clóvis Torres.
A história apresenta um casal de idosos que se prepara para curtir mais uma festa de casamento para a qual não foram convidados. Não encontram as chaves, enquanto a procuram pela casa, brincam de Marlene Dietrich e Clark Gablo, numa lúdica homenagem ao cinema e ao casamento e, aos poucos e com a graça de dois clowns, se revelam poeticamente humanos e falíveis com histórias comuns à de qualquer outra vida. Para o autor, a peça nasce "de uma forma poética, divertida, triste e alegre: sublime!", conta.
Está previsto para o início de julho a estreia do espetáculo "Simplesmente Eu. Clarice Lispector", um monólogo conduzido por Beth Goulart. A atriz revelou que a motivação para o espetáculo foi "o mistério do espelho, a identificação que sinto por ela. A vontade de trazer mais luz sobre esta mulher que revolucionou a literatura brasileira, redimensionou a linguagem falando do indizível com a delicadeza da música, usando a escrita como uma revelação, buscando o som do silêncio ou fotografar o perfume".
O processo de criação iniciou há dois anos, com uma pesquisa para escrever o roteiro lendo tudo o que havia sobre a obra e os livros biográficos. Além disso, a atriz fez dois workshops com Daisy Justus, psicanalista especializada em Clarice Lispector, que analisa sua obra sob a ótica da psicanálise. "Clarice é muito pessoal em seus escritos e todos os seus personagens tem algo de si mesma. Acho que Joana de "Perto do coração selvagem" talvez seja a mais parecida com sua essência criativa e indomável. Ana do conto "Amor" é a dona de casa e mãe dedicada que Clarice certamente foi. Lori de "Uma Aprendizagem ou livro dos prazeres" vive em cena as descobertas do amor e A Mulher do conto "Perdoando Deus" é uma bem humorada autocrítica", revela. As fotos de divulgação confirmam as palavras da atriz: a semelhança tornou-se também física.