Retorna na quarta-feira, dia 17 de junho, a temporada do espetáculo "Experimento Nelson 2" no Projeto Teatro, Pesquisa e Extensão da UFRGS. As duas apresentações gratuitas do espetáculo acontecem às quartas-feiras 12h30 e às 19h30. A montagem é resultado de um trabalho realizado na disciplina de Atuação II do curso de Interpretação Teatral do Departamento de Arte Dramática do IA/UFRGS. Fragmentos das peças Vestido de Noiva, O Beijo no asfalto e Dorotéia, de Nelson Rodrigues, foram utilizados pelo grupo de atores para abordar o universo do dramaturgo pernambucano de forma experimental. 

A Caixa Cultural Brasília, em parceira com a Embaixada da França e com a Fundação Le Corbusier, inaugura a aguardada exposição "Le Corbusier, entre dois mundos", com obras produzidas por um dos mais importantes arquitetos do século XX. A mostra ocupa a Galeria Principal entre 17 de junho e 19 de julho. Com a produção do Grupo AG de Brasília e curadoria do arquiteto francês Jacques Sbriglio, a exposição "Le Corbusier, entre dois mundos" apresenta pela primeira vez no Brasil cerca de 120 obras originais produzidas por Charles-Edouard Jeanneret (ou Le Corbusier, como se tornou mais conhecido) em seus últimos 20 anos de vida (1945-1965). São projetos de arquitetura, desenhos, pinturas, colagens, litografias, esculturas, tapeçarias, maquetes, livros e fotografias, pertencentes à fundação que leva seu nome.
A escolha do período não foi casual. Entre 1945 e 1965, Le Corbusier produziu o que convém se chamar hoje de "obra da maturidade". Foi a partir do fim da Segunda Guerra Mundial que sua produção sofreu significativo impacto com as grandes encomendas públicas e sua consequente consagração em nível internacional. Para Jacques Sbriglio, há uma nítida diferença entre o Le Corbusier pré-guerra e o artista do pós-guerra: "Se os anos antes da guerra, principalmente as décadas de 1930/40, confirmam um Le Corbusier teórico, de notoriedade internacional incontestável, os anos do pós-guerra correspondem à revelação de um grande criador. É durante o último período de sua carreira que Le Corbusier criará suas obras-primas mais relevantes: a unidade habitacional de Marselha, a capela de Ronchamp, o convento de Tourette, os edifícios do Capitólio em Chandigarh na Índia".

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Está em cartaz desde o dia 13 de junho, na Sala Carlos Miranda da Funarte São Paulo, a Mostra de Teatro Juvenil da Cia Arthur Arnaldo. O primeiro espetáculo encenado é DNA, que apresenta um grupo de adolescentes que cometem um grave erro e acabam se complicando cada vez que tentam solucionar a enrascada.
A peça DNA traz pela primeira vez aos palcos paulistas a dramaturgia de Dennis Kelly, um dos mais festejados jovens autores britânicos, sob direção de Tuna Serzedello com tradução de Soledad Yunge. O texto foi escrito, em 2007, para o National Theatre e recebeu críticas favoráveis dos principais jornais de Londres.
As outras montagens da Cia. Arthur-Arnaldo que estão na mostra são: Cidadania (27 e 28 de junho e 4 de julho); Bate Papo (5 de julho) e DNA, que volta à programação (de 11 a 26 e julho).
A Funarte São Paulo fica na Alameda Nothmann, 1.058, Campos Elíseos/SP - Tel: (11) 3662-5177.

Um projeto coordenado pela organização não governamental Escola de Gente e criado por alunos de Artes Cênicas da Universidade  Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) está levando a todo o país reflexões sobre a necessidade de inclusão social nos ambientes de trabalho e escola. Com esse objetivo, o grupo teatral Os Inclusos e os Sisos da Unirio faz em turnê nacional com a  peça Ninguém mais Vai Ser Bonzinho, que tem supervisão do dramaturgo Bosco Brasil.
O grupo leva reflexão para todos os espaços por onde passa e mobiliza as pessoas, no sentido de transformarem   a cultura em um meio mais acessível para todos, relatou Danielle Basto, a representante da Escola de Gente na Rede Latino-americana de Arte para a Transformação Social (Avina). "Mostramos para o público que existem formas de garantir a participação de todas as pessoas em um espetáculo teatral. Esse é um tipo de influência direta."
A ONG garante o acesso para que mesmo as pessoas portadoras de deficiências também assistam ao espetáculo teatral. As apresentações contam com  versões impressa, em braille (linguagem para deficientes visuais) e em meio digital, além de tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras), legenda eletrônica e audiodescrição. A entrada é franca em todos os espetáculos.
Depois de passar pelo Festival Internacional de Londrina, o grupo retorna ao Rio de Janeiro, onde fará apresentações no Teatro Mário Lago, na Vila Kennedy; no Sesc de Niterói, no Instituto Benjamin Constant e na Escola de Samba Acadêmicos da Rocinha, a partir do dia 17.

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