Fundada há 24 anos, em Salvador, a Escola Picolino de Artes do Circo foi uma das primeiras beneficiadas com o Prêmio Carequinha de Estímulo ao Circo. Detalhe: durante dois anos seguidos. Com a verba da premiação, o grupo realizou eventos importantes para a categoria: promoveu, em 2007, o encontro de escolas de circo do Brasil e uma mostra de circo baiano. No ano seguinte, em outro encontro, reuniu os artistas baianos. "Graças a estas iniciativas criamos uma cooperativa de artistas circenses na Bahia", comemora Anselmo Serrat, fundador e coordenador geral da Picolino.
A união de interesses tem permitido a criação de empregos, a regulamentação da profissão e outras vitórias. "Seis grupos do interior do Estado foram contemplados pela Funarte com a aquisição de lonas e outros equipamentos", reforça Serrat. Terceira escola de circo mais antiga do Brasil, a Picolino, hoje, é uma ONG sem fins lucrativos que mantém atendimento, através de parcerias, a pessoas de todas as idades (incluindo 180 crianças) em situação de risco social.
Os participantes são encaminhados, por projetos sociais ou turmas particulares, e vão ao circo para manter a forma ou se divertir (têm em comum o encanto pelo mundo mágico). A outra parte desta comunidade é formada pela equipe, pelos parceiros e pelos amigos que criam as condições para que os projetos se realizem. Na ponta do movimento encontra-se a Companhia de Circo Picolino, composta por artistas formados na própria escola e que apresentam espetáculos como Panos, Batuque, Guerreiro, Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., 2002 Brasa e Família Picolino.