Por Fernando Pratti, São Paulo
A peça “Greta Garbo, Quem Diria Acabou no Irajá”, estreou no último sábado (dia 18), no Teatro Ressurreição, em São Paulo, e é uma opção para quem permanecer na capital paulistana no feriado de Corpus Christi. Escrita originalmente pelo pernambucano Fernando Mello, nos anos 1970, auge da ditadura militar. O texto foi escrito para Nestor de Montemar, que o consagrou, e também teve sua versão paulista estrelada por Raul Cortez.
A comédia conta a história de personagens comuns perdidos na cidade grande e marginalizados pela sociedade. Pedro (Hilton Have) é um enfermeiro que sonha em ser Greta Garbo, e Renato (Robson Vellado), recém-chegado à cidade grande, que é roubado pela prostituta Mary (Ana Morisa), que sonha em deixar o ofício. Numa noite chuvosa, perdido, é assediado por Pedro, Renato passa a ter um novo teto, onde acontecem situações hilariantes, que nos fazem refletir sobre a condição humana.
"É uma comédia libertadora e sem preconceitos na pele do Hilton Have, a Dercy gay dos tempos modernos, fazendo uma bela homenagem à Greta Garbo", acredita o diretor Fábio Saltini, que divide a direção com Mirian Lins. A nova versão tem produção de Marcelo Iazetti e realização da Vellado Produções Artísticas.
A peça permanece em cartaz todos os sábados, às 19h, até o dia 31 de outubro, no Teatro Ressurreição, que fica na rua dos Jornalistas, 123 (ao lado do metrô Jabaquara). Os ingressos custam: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia). Mais informações: www.teatroressurreicao.com.br/index.php/em-cartazassista/greta-garbo-quem-diria-acabou-no-iraja.