Se encerra mais uma edição do Festival de Teatro em Curitiba. A cidade respirou os ares do cenismo nacional. Dança, arte, rua, música e teatro, muitos teatros.
A 22ª edição do Festival de Curitiba chega ao fim neste domingo, 7 de abril, com espetáculo de todo o Brasil, além das atrações internacionais. Um público estimado em 220 mil pessoas, um aumento de 40 mil espectadores com relação ao ano passado. Com 1200 apresentações dos 442 espetáculos da programação, foram utilizados 76 espaços diferentes da cidade. Os números são um indicativo desta grande festa das artes, cujas proporções só conhece quem circula por Curitiba durante o calendário de teatro nos 13 dias, cujo ruas, salas de teatro e espaços alternativos se mobilizam com arte cênica. O Festival movimentou a capital paranaense e foi apresentado por Itaú, Renault e Ministério da Cultura.
Do que compete ao Jornal de Teatro
Ouvidos para a Cida Moreira, com a variação de voz e domínio de palco, uma aula da história teatral do Brasil que envolve A Música E A Cena. Plateia de In The Dust, bailarinos britânicos que dançaram afobações condizentes do mundo pós moderno. Atenção para o Maravilhoso no Bom Jesus, um retrato da sociedade carioca desmedida durante o carnaval. Cultura regional curitibana: Tesão Piá! E tivemos tempo suficiente para analisar a realidade distorcida da Cia Hiato, que marcou com Ficção a 22a Festival de Teatro de Curitiba.
Neste domingo (7), dia do jornalista, o céu voltou a ficar cinza na educada Curitiba, pode ser normal por aqui, mas para o turista, parecia ser o anúncio do fim desta temporada. Porém, ainda estamos em abril e muitas cenas em outros cenários, com protagonistas e coadjuvantes diferentes, estarão sob o olhar atento do público e da imprensa cultural.
Agradecimento especial à toda Assessoria do Festival de Curitiba,
Do Jornal de Teatro, por Rubens Barizon.
Essa não era uma encenação! Foi um casamento de verdade.