Ganhador de 21 Tony Awards, o principal prêmio do teatro nos Estados Unidos, Hal Prince morre aos 91 anos nesta quarta-feira (31), em Reikiavik, capital da Islândia.
Ao longo de seis décadas de carreira, foi responsável por grandes sucessos, como “Evita”, com 1567 apresentações; produziu “Fiddler on the Roof (Um Violinista no Telhado)”, com 3.242 apresentações; e dirigiu “O fantasma da Ópera”, com 10.400 apresentações, além de "Damn Yankees", "West Side Story", "Cabaret" e outras peças.
Nascido em 1928 em Nova York, de família judia de origem alemã, dizia ter sido contagiado pelo teatro após ver Orson Welles em “César” aos oito anos. Começou sua carreira durante a era de ouro dos musicais, pelas mãos de George Abbott, outro importante nome do teatro americano.
Em 1955, com apenas 27 anos, ganhou seu primeiro prêmio Tony de melhor produtor, com “The Pajama Game”. E em seguida começou a impressionante série de sucessos até conseguir se dedicar à sua verdadeira paixão, a direção. Estreou dirigindo na Broadway com “She Loves Me” em 1963, antes de abordar, em 1966, que se tornaria um dos musicais mais famosos do teatro, “Cabaret”.
Seu estilo era austero, com decorações minimalistas. Hal Prince se orgulhava de ter produzido seus primeiros shows com orçamentos muito abaixo da média.
Ele deixa a mulher, Judy Chaplin, com quem era casado há 54 anos, dois filhos e três netos.