"A continuidade da Bienal não se apóia em nenhuma legislação que a obrigue. Ela decorre, tão somente, da importância que as Bienais assumiram ao longo dos anos. Como momento de encontro das várias tendências musicais que procuram expressar, cada uma à sua maneira, as diversas formas de ser brasileiro e de estar, ao mesmo tempo, antenado com as mutações musicais que ocorrem em outros países", disse Flavio Silva, coordenador de música erudita da Funarte, sobre o evento que existe desde 1975.
Em seus dez dias, a Bienal terá a participação de quatro orquestras, um coro, sete regentes, 33 cantores e 271 instrumentistas na execução das obras programadas. Das 110 composições, 25 serão ouvidas pela primeira vez no Rio de Janeiro, onze estrearão no Brasil e 61 terão estreia mundial.
A XVIII Bienal de Música Brasileira Contemporânea é realizada pela Funarte (Fundação Nacional de Artes), com patrocínio do Ministério da Cultura e apoio da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro; da Sala Cecília Meireles, por meio da Funarj; da Orquestra Sinfônica Nacional, por meio da Universidade Federal Fluminense; Escola de Música, por meio da Universidade Federal do Rio de Janeiro; e da Academia Brasileira de Música.
Serviço:
Sala Cecília Meireles - Largo da Lapa, 47 - Lapa (21- 2332-9160 / 2332-9176). De 23 de outubro a 1 de novembro. Preço: R$ 2, meia entrada para idosos e estudantes R$ 1,00 (estudante da rede oficial de ensino de música). Lotação 835 lugares. Estação do metrô: Cinelândia (100 metros).