Ser humano: o denominador comum


Felipe Sil / Jornal de Teatro

Culturas diferentes e o mesmo ser humano como denominador comum. Estreou dia 22 de setembro, no Teatro Artur Azevedo, em São Luís (MA), a turnê mundial de “Meia Lua”, com direção artística de Bouba Landrille Tchouda e dramaturgia de Guy Bolly. Os franceses se uniram à companhia maranhense Arte e Rua e emprestaram à já evoluída desenvoltura dos artistas locais um pouco mais da técnica europeia.

Apesar da concepção de arte diferente entre os dois povos, a híbrida obra conseguiu emocionar o público em sua primeira apresentação. Com um cenário simples (apenas lua e estrelas), a peça parece insistir na ideia de que a correria e os desencontros do cotidiano não conseguiram ainda eliminar os mistérios e o desejo da humanidade de contemplá-los com curiosidade. Os artistas no palco, através de movimentos leves e expressivos, parecem brincar com a gravidade sob o ritmo incansável do hip hop.



A diretora da Aliança Francesa no Maranhão, Émilie Jacament, lembra que o espetáculo resulta de um envolvimento que já dura 15 anos entre a companhia francesa Malka e os artistas brasileiros. “É uma intensa parceria onde a dança quebra barreiras e ultrapassa fronteiras. ‘Meia Lua’ é uma criação mista que simboliza bem o objetivo do ano da França no Brasil”, afirmou.

O espetáculo conta com o apoio da Aliança Francesa de São Luís, da Região Rhône-Alpes, do Ministério da Cultura e Comunicação da França, da CulturesFrance, do governo do Maranhão e Secretaria de Cultura do Estado do Maranhão.

 

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