Morena Nascimento dança Claraboia a 18 metros de altura no teto de shopping carioca
Depois de colocar o público dentro da piscina para assistir Estudos para Claraboia, em Janeiro desde ano, no SESC Belenzinho, em São Paulo, em um espetáculo com 10 intérpretes, a coreógrafa e bailarina Morena Nascimento apresenta a versão original de sua performance. Claraboia ganha espaço não menos inusitado e atípico, do Shopping Village Mall, no Rio de Janeiro, a 18 metros de altura. A sessão única acontece dia 17 de setembro, terça-feira, às 18 horas, na avenida das Américas, 3.900, Barra da Tijuca.
O imenso chão de vidro da claraboia, que percorre toda a extensão do shopping, vira palco para o solo da artista e separa o mundo de quem vê e de quem dança. Como a claraboia do espaço não foi construída para ser pisada, mesmo sendo espessa, tem três camadas de vidro, além de ser inclinada, muito alta e ficar a céu aberto.
O público assistirá acomodado em pufs e sofás espalhados pelo piso do shopping. Para valorizar a experiência artística da plateia, os figurinos ganharam uma cara mais extravagante exuberante. “Como o pé direito é muito alto, contratamos a figurinista Maria D’Cajas para dar um up às peças”, adianta Morena, contando que dançará com um vestido de plumas lilás, entre outros modelos.
Originalmente com 1 hora de duração, esta será uma versão pocket de Claraboia, com cinco cenas e 20 minutos. “Como faço movimentos bruscos, terei de limitá-los”, conta Morena, que buscou outras maneiras de dialogar com o espaço. Tratamos de inverter a perspectiva do olhar do espectador. Quem dança está no teto e a plateia assiste a tudo de baixo”, fala Morena, comentando que o ponto de vista diferente tem sido o fator que seduz o público. Mas não apenas isso. Claraboia vem engordando. “Estamos descobrindo outras camadas desse trabalho, uma dramaturgia quase teatral nascendo. Agora, voltando para o solo, o trabalho está mais maduro e interessante, cênica e coreograficamente.
Colaboradora artística da Cia de Pina Bausch, da qual foi bailarina integrante por 4 anos, Morena Nascimento tem programada sua ida à Alemanha para dançar, dias 16 e 17 de novembro, em Dusseldorf, na Alemanha, em evento em comemoração aos 40 anos da companhia da bailarina e coreógrafa alemã (1940 – 2009).
Criada em parceria com os artistas Fabio Retti (iluminador) e Andréia Yonashiro (coreógrafa e bailarina), no contexto de site specific (performance desenvolvida especialmente para ser apresentada em um determinado espaço), Claraboia tem idealização, direção e interpretação de Morena Nascimento, com codireção de Andrea Yonashiro. A concepção musical e sonorização ao vivo são assinadas por Natalia Mallo.
Uma mulher dança sobre um teto de vidro convivendo com objetos estranhos, brinca com cores, formas e volumes. A luz que atravessa a superfície de vidro transparente evidencia quem assiste do andar de baixo. Ou seja, o ponto de vista é invertido, alterado, exigindo do espectador uma outra maneira de simplesmente estar presente para acompanhar os acontecimentos na claraboia.
A distância entre a dança e o público evoca uma dimensão onírica que, aos poucos, revela e surpreende por meio de composições imagéticas que questionam os limites que aparentemente separam realidade e imaginação.
O imenso chão de vidro da claraboia, que percorre toda a extensão do shopping, vira palco para o solo da artista e separa o mundo de quem vê e de quem dança. Como a claraboia do espaço não foi construída para ser pisada, mesmo sendo espessa, tem três camadas de vidro, além de ser inclinada, muito alta e ficar a céu aberto.
O público assistirá acomodado em pufs e sofás espalhados pelo piso do shopping. Para valorizar a experiência artística da plateia, os figurinos ganharam uma cara mais extravagante exuberante. “Como o pé direito é muito alto, contratamos a figurinista Maria D’Cajas para dar um up às peças”, adianta Morena, contando que dançará com um vestido de plumas lilás, entre outros modelos.
Originalmente com 1 hora de duração, esta será uma versão pocket de Claraboia, com cinco cenas e 20 minutos. “Como faço movimentos bruscos, terei de limitá-los”, conta Morena, que buscou outras maneiras de dialogar com o espaço. Tratamos de inverter a perspectiva do olhar do espectador. Quem dança está no teto e a plateia assiste a tudo de baixo”, fala Morena, comentando que o ponto de vista diferente tem sido o fator que seduz o público. Mas não apenas isso. Claraboia vem engordando. “Estamos descobrindo outras camadas desse trabalho, uma dramaturgia quase teatral nascendo. Agora, voltando para o solo, o trabalho está mais maduro e interessante, cênica e coreograficamente.
Colaboradora artística da Cia de Pina Bausch, da qual foi bailarina integrante por 4 anos, Morena Nascimento tem programada sua ida à Alemanha para dançar, dias 16 e 17 de novembro, em Dusseldorf, na Alemanha, em evento em comemoração aos 40 anos da companhia da bailarina e coreógrafa alemã (1940 – 2009).
Criada em parceria com os artistas Fabio Retti (iluminador) e Andréia Yonashiro (coreógrafa e bailarina), no contexto de site specific (performance desenvolvida especialmente para ser apresentada em um determinado espaço), Claraboia tem idealização, direção e interpretação de Morena Nascimento, com codireção de Andrea Yonashiro. A concepção musical e sonorização ao vivo são assinadas por Natalia Mallo.
Uma mulher dança sobre um teto de vidro convivendo com objetos estranhos, brinca com cores, formas e volumes. A luz que atravessa a superfície de vidro transparente evidencia quem assiste do andar de baixo. Ou seja, o ponto de vista é invertido, alterado, exigindo do espectador uma outra maneira de simplesmente estar presente para acompanhar os acontecimentos na claraboia.
A distância entre a dança e o público evoca uma dimensão onírica que, aos poucos, revela e surpreende por meio de composições imagéticas que questionam os limites que aparentemente separam realidade e imaginação.