O ator e diretor Marcos Paulo, 61 anos, morreu na noite deste domingo, 11, em casa, no Rio de Janeiro, de embolia pulmonar. Em Maio de 2011, Marcos havia sido diagnosticado com câncer de esôfago e feito uma cirurgia para retirar um tumor do órgão três meses depois.
Na sexta-feira à noite, o ator e a mulher, Antonia Fontenelle, participaram da festa de encerramento do 9º Amazonas Film Festival, no Teatro Amazonas, em Manaus, e voltaram para o Rio no sábado. Segundo informações, Antonia estava com ele no momento em que começou a passar mal, mas não houve tempo de socorrê-lo.
Marcos estava trabalhando na pesquisa de locações na Amazônia para o filme “Sequestrados”, que tem no elenco Lima Duarte e Nicete Bruno.
O velório começou na manhã desta segunda-feira, 12, na capela 1 do cemitério Memorial do Carmo, no Caju, zona portuária do Rio e a cremação está prevista para as 16h.
Marcos Paulo foi casado com a atriz Renatah Sorrah, com quem teve Mariana, e com Flávia Alessandra, com quem também tem uma filha, Julia.
Paulista, nasceu no dia 1º de março de 1951 e iniciou a carreira ainda na adolescência. Adotado pelo dramaturgo Vicente Sesso, se tornou um dos mais conceituados profissionais das artes cênicas no Brasil.
Estreou na televisão como ator aos 16 anos, na novela "O Morro dos Ventos Uivantes", na extinta TV Excelsior.
Seguiu para a TV Record, no ano seguinte, para trabalhar na trama "Ana", e, em 1969, pela Bandeirantes, como Marcos em "Era Preciso Voltar". Chegou na Globo em 1970, na novela "Pigmalião 70", de Vicente Sesso.
Em 4 décadas de carreira, Marcos participou de 37 novelas, entre elas, "Roque Santeiro", de 1985, no papel de Jorge de Lima, "Quatro por Quatro", de 1994, como Gustavo, e "Páginas da Vida", de 2006, interpretando Diogo Côrrea. Seu último trabalho como ator se deu em 2008, fazendo participação especial em "Desejo Proibido".
Estreou como diretor de televisão no comando de "Dancin´Days", de Gilberto Braga, em 1978. Esteve na direção de outras 15 atrações da TV Globo, sendo 11 novelas, dois seriados e uma minissérie. A estreia como diretor nos cinemas foi em 2011, com o longa "Assalto ao Banco Central", estrelado por Lima Duarte, Eriberto Leão e Giulia Gam.