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Entre os dias 9 e 12 de julho é possível conferir, no Teatro Dança, em São Paulo, o espetáculo "Mané Gostoso", produção do Ballet Stagium.

O título "Mané Gostoso" é uma alusão ao boneco feito em madeira - brinquedo infantil facilmente encontrado nas feiras nordestinas - e que tem pernas e braços movimentados por meio de cordões.
A coreografia de Decio Otero é uma leitura moderna da cultura popular nordestina, com trilha sonora assinada pelo grupo Quinteto Violado. Com direção teatral de Marika Gidali, a obra homenageia o pernambucano Luiz Gonzaga, com músicas como Asa Branca, Assum Preto e Forró de Mané Vito na trilha sonora.
Confira a programação completa do Teatro Dança em www.apaacultural.org.br

Um novo espetáculo de Ana Elizabeth Japiá Motta já está sendo produzido em Recife. E, para ajudar na dramaturgia da peça, a diretora foi a campo para saber o que as crianças pensam da "cidade ideal".

Contemplada com uma bolsa de estímulo à criação artística da Funarte, a pesquisadora coletou depoimentos de crianças de 8 a 10 anos de seis escolas do Recife, entre instituições públicas e privadas. No processo, convidava alunos para manipularem um jogo que contém pequenos blocos de madeira para construção de edificações em miniatura. Os jogos e as impressões de Ana Elizabeth e de seu grupo, o Marco Zero, resultarão em um espetáculo com estreia prevista para outubro.

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O Festival Internacional de Teatro Porto Alegre em Cena, realizado na capital gaúcha há 16 anos, está entre os 25 projetos selecionados no País pelo Ministério do Turismo, como Eventos Geradores de Fluxo Turístico. Em 2009, dez estados brasileiros inscreveram projetos: Bahia, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul. A 16ª edição do Porto Alegre em Cena acontece em setembro, entre os dias 8 e 21.

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O premiado espetáculo "Maria Peregrina", de Luís Alberto de Abreu, segue com a temporada até o dia 19 de julho, no Teatro de Arena Eugênio Kusnet. No palco, sob direção de Claudio Mendel, estão os atores Adriana Barja, Vander Palma, Conceição de Castro, Caren Ruaro, André Ravasco e Tamara Cardoso.

O enredo, transitando entre o drama e a comédia, apresenta três histórias distintas que narram o universo da santa popular Maria Peregrina. Conhecida como Nega do Saco ou Maria do Saco, ela viveu mais de 20 anos nas ruas de Santana, um dos bairros mais antigos de São José dos Campos (SP). Após a sua morte, em 1964, passou a ser considerada santa popular, integrando o universo folclórico do Vale do Paraíba.
A peça Maria Peregrina tem uma história de nove anos em cartaz e, após sua estreia, em junho de 2000, registra uma trajetória com 40 prêmios, 200 apresentações e um público estimado de 70 mil espectadores. Entre as premiações, destaque para o autor, que ganhou o Prêmio Shell 2003, e no 30º Festival Nacional de Teatro de Ponta Grossa (PR) 2002 como Melhor Espetáculo, Melhor Direção, Melhor Atriz (Andréia Barros), Melhor Atriz Coadjuvante (Conceição de Castro), Melhor Cenário, Melhor Figurino e Melhor Autor Nacional. A peça viajou pelo interior de São Paulo e pela Capital com o sucesso de público e crítica, participando também de festivais importantes por todo o Brasil.


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